segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amizade engraçada!


Friends é um seriado que não tem os segredos de Lost, não fala de geopolítica e terrorismo como 24 Horas e nem tem ação desenfreada como em Prison Break. Então porque fez tanto sucesso? Simples, ele retrata a vida de amigos de verdade e ainda por cima com muito humor.


Terminei de assistir à 4ª temporada e quase morri de rir novamente. Muitas situações novas, como a gravidez de Phoebe e outras nem tanto, como o vai-e-vem no romance de Ross e Rachel, mantiveram o pique desta temporada.


É difícil escolher dentre os seis amigos, qual deles é o mais engraçado, porque cada um tem uma peculiaridade que o torna especial, como a racionalidade abobalhada de Ross, o jeitão tô nem aí do Joey, a perspicácia do Chandler, a neurose da Mônica, a futilidade da Rachel e a nonsense Phoebe.


Para melhorar ainda mais, as participações especiais, são especiais mesmo. Dessa vez tivemos Charlton Heston tirando uma com o Joey, Giovani Ribisi novamente como irmão da Phoebe, Rebeca Romjin-Stamos como uma garota porca e Hugh Laurie ensaiando para ser House.


Eu sei que muita gente já assistiu e sabe tudo o que acontecerá na série, mas eu ainda tenho aquela ansiedade da primeira vez. Será que Ross casará com Emily? Chandler ficará com Mônica? Joey...bem Joey é Joey. Rachel ficará para titia? Phoebe vai ganhar os trigêmeos sozinha? E o galo e o pato?


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Eles tiveram de me engolir!


Não, desta vez não foi o Zagalo. Segundo o jornalista Celson Sabadin em reportagem para o site Cineclick, foi o que Xuxa disse a outro jornalista presente na cerimônia de entrega do prêmio especial do Festival de Gramado, relativo a importância de sua obra.



Olha sem querer ofender a Xuxa, mas a obra cinematográfica dela está mais para o significado arcaico da palavra. É só assistir a Carlota Joaquina para saber o que significa obrar.



A única coisa que eu queria que ela me ensinasse é achar alguns otários que me pagassem essa baba e ainda por cima me homenagearem.



Se o intuito dos organizadores do Festival foi simplesmente chamar atenção, eles conseguiram. Se isso será benéfico para o cinema nacional, veremos.



Se bem que em matéria de bilheteria os filmes da Xuxa são sempre recordistas, o que prova mais uma vez que se a voz do povo é a voz de Deus, estamos todos perdidos.



Eu recomendo um filme da Xuxa, "Amor, Estranho Amor", excelente pedida para o fim-de-semana. Só não deixe os baixinhos assistirem.

Big Brother subornado.


Segundo matéria do site Na Telinha do portal UOL, um dos candidatos ao Big Brother Brasil 10 tentou subornar a produção para participar do reality show.


Boninho, o diretor do programa, fez questão de deixar claro na página do BBB que além de crime, tentar achar um atalho é uma furada.


E ainda complementou que para participar do programa tem que jogar as regras de forma limpa e as claras.


Meu amigo, se não for bombado, idiota ou for uma gostosa que quer sair na Playboy, esquece!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

I'll be there for you


Com um "pouco" de atraso, acabei de assistir a 1ª temporada de Friends em DVD. Embora a estética anos 90 presente nos diálogos, na caracterização dos personagens e nos cenários, deixe o seriado datado, o humor o mantêm atual.


Para quem não conhece o seriado, a trama gira em torno dos amigos Ross, Chandler, Joey, Mônica, Rachel e Phoebe, que moram em Nova York e sempre se encontram no Central Perk Café, para colocar as fofocas em dia.

Alguns dos episódios são memoráveis.


O mais legal do Joey é "Aquele da Bunda", quando ele é contratado para ser dublê de bunda do Al Pacino.


O da Phoebe é "Aquele de Duas Partes", quando a irma gêmea dela aparece.


O da Mônica é "Aquele da Mônica Falsa", quando seus documentos são roubados, ela descobre a farsante e as duas ficam amigas.


O do Ross é "Aquele em que o macaco escapa", quanto Marcel, seu macaco de estimação, escapa do apartamento de Rachel e Mônica.


O do Chandler é "Aquele do Blecaute", quando ele fica preso num banco 24hs com uma bela loira durante um blecaute.


O da Rachel é "Aquele do Ortodontista Maligno", quando ela descobre que foi traída pelo noivo que abandonou no altar durante a reconciliação dos dois.


Estou ansioso para assistir a segunda temporada e ver o que acontecerá com Ross e Rachel após a viagem dele até a China. Pode parecer idiota estar ansioso para assistir uma série que terminou faz 5 anos, mas fazer o que? Eu sou antiquado, não faço downloads e não compro DVD pirata. Sei que não vou pro céu por causa disso, mas estou feliz assim.

sábado, 13 de junho de 2009

Hello Doll-e.

A cada filme que produz, a Pixar se supera e Wall-e não foge a regra.

Na trama, um robô e uma barata são os últimos habitantes da Terra. A terra foi abandonado pelos humanos, porque estava tão cheia de lixo que ficou impraticável sobreviver nela. A raça humana vivem vagando no espaço em gigantescas naves, esperando que o planeta seja limpo.

Último de uma linhagem de robôs compactadores de lixo, Wall-e é um colecionador de objetos usados e um grande fã do musical Hello Dolly. Sua vida muda quando um outro robô chega para verificar se é viável que a humanidade volte a habitar o planeta.

Como em todos os seus filmes, a discussão sempre é, será que estamos vivendo bem? A resposta que temos até o momento é não. Os questionamentos vão desde o descaso com a natureza, a postura individualista, até a utilização da tecnologia para intermediar relacionamentos.

O mais interessante em tudo isso é que os filmes são destinados ás crianças, mas acabando atingindo em cheio, os adultos que levam seus filhos ao cinema ou alugam o filme, pois sempre tratam de temas com os quais nos preocupamos todos os dias e nesse caso, o tema é: que mundo deixaremos para nossos filhos?

Imagens: Google.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Fuga no Panamá!


Terminei de assistir a terceira temporada de Prison Break e como em todas as temporadas, temos aquele final que não é bem um final, mas um recomeço.

Está temporada foi com certeza a mais fraca de todas até agora. Não sei se isso antecipou o fim do serido que irá terminar na próxima temporada, a quarta e última, ou se foi a mudança de dia e horário ocorrida nos Estados Unidos, fato que é tido como motivo mais relevante para a queda de audiência ocorrida nesta terceira temporada.

Depois de fugir de Fox River na primeira temporada, correr mais que notícia ruim na segunda, Michael Scofield está preso na Prisão Federal de Sona no Panamá, uma verdadeira terra de ninguém. Após a última rebelião, o governo decidiu deixar a "administração" da prisão nas mãos dos presos e apenas cerca a prisão e intervém apenas quando necessário. Com Michael Scofield como hóspede, o nível de interferência aumentou consideravelmente.

Dessa vez, os papéis também se inverteram. Se irmão, Lincoln Burrows, está livre e é obrigado a ajudar o irmão a fugir, pois eu filho foi sequestrado pela misteriosa Companhia.

Michael ainda tem as sombras de Brad Bellick, T. Bag e Alexander Mahoney, inimigos que estão presos na mesma prisão e que não esqueceram o que Michael fez a eles.

São 13 epísódios de conspirações, ameaças, intrigas, reviravoltas e muita ação. Apesar de ser mais fraca que as outras temporadas, a série é muito dinâmica e apenas em um dos episódios, não ficamos com vontade de saber logo o que irá acontecer. A dinâmica entre o irmão mais fraco que compensa tudo com a inteligência e o irmão mais cabeçudo, que compensa tudo na base da porrada, ainda funciona.

Vale a pena alugar.

Fonte: eu assisti a bagaça inteira.

Imagens: Google.

domingo, 7 de junho de 2009

...e o tempo não levou.


Talvez o primeiro filme que traduza o significado da palavra épico. Grandioso, grandiloqüente, gigante, fabuloso, fantástico e outros adjetivos sempre são utilizados quando se fala de “...E o Vento Levou.” Muitas vezes nenhum deles consegue traduzir tudo o que o filme representa para o cinema. Baseado no romance da escritora americana Margaret Mitchell, considerado infilmável por muitos estúdios, mas foi levado a cabo pela teimosia de David O. Selznick. O produtor ficou com tantas dívidas após o filme, devido aos impostos sobre um êxito tão grande, que quase foi a falência. Conseguiu se recuperar, mas nunca mais conseguiu um sucesso igual.

Passado na época da Guerra da Secessão, um capítulo triste na história dos Estados Unidos, o filme começa com uma grande festa no sul dos Estados Unidos, que era a favor da manutenção da escravidão e desafiava o desenvolvido norte do país. Na verdade os sulistas tinham convicção que venceriam a guerra, mas não sabiam que seus recursos não seriam suficientes para manter um conflito muito longo.

Neste cenário é que surge a mimada Scarlett O’Hara, interpretada pela belíssima inglesa Vivien Leigh. Filha do poderoso fazendeiro Gerald O’Hara (Thomas Mitchell), Scarlet é cobiçada por todos os rapazes da sua cidade e utiliza isso para seu proveito próprio. Porém aquele que ela ama já está prometido a outra moça, a recatada e boa moça Melanie Hamilton (Olivia de Havilland). Ashley Wilkes é herdeiro da fazenda Twelve Oakes e um dos poucos que enxerga o fracasso na empreitada de vencer o sul, mas não desiste de seus pares e parte para a guerra.

Enquanto declara seu amor por Ashley Wilkes escondida na biblioteca da fazenda de Twelve Oakes, Scarlett conhece por acidente o aventureiro Rhett Butler (Clark Gable), que também fica hipnotizado pela beleza de Scarlett, mas não sabe que tentará até o fim da história conquistar seu amor.

Estes são os principais personagens desta história que mostra o que aconteceu antes, durante e depois da Guerra da Secessão e de como os americanos se dividiram em ganhadores e perdedores. Talvez daí tenha surgido a divisão dos valores americanos e sua eterna divisão entre winners e losers, hoje sendo utilizada para determinar os que têm e os que não têm dinheiro.

Mas a estrela principal que conduz a narrativa é Scarlett O”Hara, antes da guerra ela é uma menina mimada que enxerga apenas seu desejo de casar com Ashley Wilkes e para isso fará de tudo. Durante a guerra, a realidade se impõe e mesmo tentando fugir dela de diversas formas, Scarlett se rende, principalmente à fome, e faz o famoso juramento por Tara, que traduz uma Scarlett madura, mas que ainda mantêm a sua essência voluntariosa. Após a guerra, Scarlett ainda tenta de todas as formas conquistar Ashley Wilkes, mesmo casando duas vezes, apenas para manter-se rica e poderosa.

O interessante é que a única pessoa realmente pura e boa do filme é a personagem de Olívia de Havilland, Melanie Hamilton, que passa o filme inteiro sendo ajudada e ajudando Scarlett O’Hara e mesmo sabendo que a amiga cobiça seu marido, continua sendo fiel a seus princípios, perdoando-a quando toda a sociedade conservadora sulista se volta contra Scarlett. Mesmo assim ela é única do elenco central que morre durante o filme.

Rhett Butler (Clark Gable) também sofre o diabo na mão de Scarlett, sempre tentando a todo custo conquistar o amor da empedernida moça sulista. Mas no final percebe que não conseguirá seu intento e ao sair de casa profere uma das frases mais famosas do cinema: “Sinceramente querida, eu não dou a mínima.”.

Scarlett O’hara representa a anti-heroína americana, surgida no pós-guerra que faz de tudo para sobreviver, Melanie Hamilton representa a bondade que nunca vence e Rhett Butler representa o aventureiro que nunca conseguirá ser um cidadão modelo, mesmo tentando muito.

Enfim, um filme maravilhoso que faz valer à pena suas mais de quatro horas de projeção. Dificilmente acontecerá um filme como esse na Hollywood de hoje. Talvez o último tenha sido Titanic, com a grandiosidade do primeiro, mas sem a profundidade de “...E o Vento Levou.”.

Ficha Técnica: …Gone With The Wind. (1939) Direção: Victor Fleming (Sam Wood e George Cukor, não creditado), Roteiro: Sidney Howard – Elenco: Clark Gable, Vivien Leigh, Olivia de Havilland, Leslie Howard, Thomas Mitchell, Barbara O’Neil, Victor Jory, Evelyn Keyes, Hattie McDaniel, Ann Rutherford, George Reeves, Fred Crane e Ona Munson.

Fonte: Coleção Folha Clássicos do Cinema.
Imagens: Google.

Sete Samurais e um Destino


Akira Kurosawa é um mestre do cinema mundial. Seus filmes são conhecidos e reconhecidos com obras de arte imortalizadas em celulóide. Nenhum outro foi tão influenciador do cinema como “Os Sete Samurais”.

No Japão medieval, uma aldeia de agricultores não suporta mais ser atacada por bandoleiros que arrasam suas casas, molestam suas mulheres e saqueiam suas plantações. Para tentar por um fim neste ciclo vicioso, os fazendeiros decidem contratar samurais para defender a aldeia.

Após muito procurar eles encontram o honrado Kambei (Takashi Shimura) que aceita a missão e a incumbência de encontrar os outros seis samurais. Dentre eles destaca-se Kikuchiyo (Toshiro Mifune), um fazendeiro fantasiado de samurai que faz o contraponto entre os destemidos e sistemáticos samurais, mostrando uma personalidade mais brincalhona e impetuosa.

Este épico repleto de cenas de ação memoráveis, eventos dramáticos pungentes e momentos de alívio cômico sensacionais, gerou um remake americano muito lembrado por todos, “Sete Homens e Um Destino”, estrelado por Yul Brinner, Charles Bronson e James Coburn, que não se compara em grandiosidade ao filme de Kurosawa. Além deste, vale ressaltar que a maioria dos filmes que apresentam o recrutamento de equipes de especialistas para alguma missão, bebem na fonte de “Os Sete Samurais”.

O mais interessante no filme de Kurosawa é que em 1954, com os recursos da época, ele conseguiu fazer um filme perfeito, tanto nos figurinos, quando nas locações, sem contar é claro com os magníficos atores que representaram tão bem seus pápeis. Alugue agora ou compre o DVD, pois este é um filme que vale a pena ser visto pelo menos uma vez por ano.

Ficha Técnica: Shichinin no Samurai (1954) Direção: Akira Kurosawa, Roteiro: Shinobu Hashimoto, Akira Kurosawa, Hideo Ogumi – Elenco: Takashi Shimura, Toshiro Mifune, Yoshio Inaba, Seiji Miyaguchi, Minoru Chiaki, Daisuke Kato, Isao Kimura, Keiko Tsushima, Yukiko Shimazaki, Kamatari Fujiwara, Yoshio Kosugi, Bozuken Hidari, Yoshio Tsuchiya, Kokuten Kodo, Jiro Kumagi.

Fonte: DVD da Continental Home Vídeo e 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer – Ed. Sextante.Imagens: Google.

Os Doze Imundos.


Doze militares condenados a morte são recrutados para uma missão suicida durante a Segunda Guerra Mundial. Com essa premissa, o diretor Robert Aldrich, realiza um filme que pode gerar as mais diversas interpretações. Uns dizem que o filme é fascista, outros que é uma grande ironia sobre a guerra e suas mazelas. Para mim é um filme de ação espetacular, que reuniu um elenco que pareceu talhado para a trama.

Lee Marvin é o major John Reisman, um outsider dentro do exército que não respeita a autoridade e vive questionando as ordens. Com esta missão os militares imaginaram que se livrariam de dois problemas, mas não imaginaram que o Major levaria sua missão até o final, mesmo com a dificuldade de comandar um bando desajustado como o que recebeu.

Charles Bronson é o espelho do Major Reisman. Não respeita a autoridade, mas não se acovarda frente a uma missão.

O ex-jogador de futebol americano Jim Brown é o soldado Robert T. Jefferson, que representa a força da equipe de condenados.

John Cassavetes é Victor P. Franko, o rebelde do grupo. Cassavetes é conhecido na vida real por ser um premiado produtor e diretor de filmes independentes, que nunca deu certo em grande estúdios.

Donald Sutherland é o bobalhão da equipe Vernon L. Pinkley.

Telly Savalas é o maluco de plantão Archer J. Maggott, que fica maluco no momento mais inoportuno do filme.

Trini Lopez, Ralph Meeker, Richard Jaeckel, Clint Walker, Robert Webber, Tom Busby e Bem Carruthers, completam o elenco.

Um filme de anti-heróis que mostra como o discurso militar sobre paz e liberdade, passa sempre sobre incontáveis mortes e estratégias sem nobreza alguma.

Ficha Técnica: The Dirty Dozen (1967) Direção: Robert Aldrich, Roteiro: Nunnally Johnson e Lucas Heller – Elenco: Lee Marvin, Ernest Borgnine, Charles Bronson, Jim Brown, John Cassavetes, Donald Sutherland, Telly Savalas, Richard Jaeckel, Trini Lopez, Ralph Meeker, George Kennedy, Robert Ryan, Clint Walker, Robert Webber, Tom Busby, Ben Carruthers.

Fonte: Coleção Folha Clássicos do Cinema.
Imagens: Google.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Poder Global

Segundo reportagem do Jornalista Ricardo Feltrin, que edita a coluna Ooops! do portal UOL, a Rede Globo de Televisão está fazendo o possível para impedir que o atacante Ronaldo do Corinthians, não faça propaganda para seu rival, o SBT.

Isto porque o contrato de publicidade assinado pelo atacante através do Corinthians, prevê que além das estampas na camiseta do jogador, ele deverá fazer um comercial para uma das empresas do grupo Silvio Santos, a qual deverá ser o SBT.

Nos últimos jogos inclusive o enquadramente das câmeras da Globo durante as entrevistas coletivas tem excluído as logomarcas das empresas Silvio Santos. Acho que se os jogadores pintarem a logomarca no rosto, a Globo deverá mostrar só um áudio com uma foto do jogador.

Resultado, Ronaldo está fora de pauta na Globo, ou seja, até que a Globo reassuma o comando, Ronaldo deverá ficar na geladeira e não estranhe se nos próximos jogos ele for criticado pelos comentaristas, ser chamado de gordo e entrar no Bola Murcha do totalmente sem graça Tadeu Schimdt. O que não me soará nada estranho é se o povão começar a falar a mesma coisa, porque tudo que passa na televisão o povão copia.


Como eu não assisto a Globo faz muito tempo, somente flashs durante alguns zaps, acompanharei o resultado deste embate pela internet.


Fonte: Portal UOL.

Imagens: Google.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Perdido pela quarta vez.


A quarta temporada do seriado mais complexo dos últimos anos chegou ao fim, pelo menos para mim, que vive de locadora (sim eu sou idiota, não faço downloads, nem compro DVD’s pirata). Algumas poucas respostas, outras pistas espalhadas e muitas perguntas como sempre.

Ficamos sabendo como os sobreviventes deixaram a ilha, perdemos mais alguns personagens queridos, conhecemos outros personagens suspeitos e assistimos a volta dos que não foram.

Esta temporada foi mais curta devido a greve dos roteiristas ocorrida em 2007 nos Estados Unidos, mas foi bem produzida e não perdeu a costumeira qualidade, apresentando doses de suspense, ação e humor na medida certa.

Agora é controlar a ansiedade e aguardar a quinta e penúltima temporada da série mais cultuada da televisão desde Arquivo X, nos longínquos anos 90.

Imagens: Google.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Indestrutível.


Quando falamos em filmes de super-heróis, sempre nos lembramos daqueles que adaptam histórias extraídas diretamente dos quadrinhos, a sopa primordial de onde surgiram estes estranhos seres que usam a cueca por fora da calça. Porém, um filme lançado em 2000 pelo cineasta sensação daquela época, M. Night Shaymalan, diretor do sucesso Sexto Sentido, filme que resgatou a carreira do ex-astro de ação Bruce Willis, é uma das maiores homenagens feitas ao gênero.

Uma mulher dá à luz ao seu filho numa loja de departamentos e aguarda a chegada da ambulância. Quando o médico chega para verificar as condições de saúde da mãe e da criança, deixa todos chocados ao informá-los que o bebê estava com os braços e pernas quebrados. Um segurança do estádio da universidade da Filadélfia com o casamento em crise, viaja para Nova York procurando um novo emprego que o livrará do casamento sufocante. Na volta o trem no qual viajava, sofre um terrível acidente. Todos os passageiros morrem. Milagrosamente o segurança sai do acidente sem nenhum arranhão.

Assim começa o filme Unbreakable, batizado no Brasil como Corpo Fechado, numa tentativa de emular o título do sucesso anterior de Shaymalan, O Sexto Sentido. Não é um filme muito fácil de ser digerido pelo público que não está habituado com o status quo dos super-heróis, bem como com o perfil do fã de quadrinhos. Mas pra quem gosta do universo dos superseres o filme é um deleite.

O nascimento de Elijah Price, o bebê dos membros quebrados, acontece em 1961, ano no qual foi lançada a revista do Quarteto Fantástico e marco inicial da Marvel Comics, a maior editora de quadrinhos de super-heróis do mundo, criadora de personagens como Homem-Aranha, X-Men, Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor, entre outros.

Ainda na infância, Price (interpretado com a competência de sempre por Samuel L. Jackson) recebe o apelido de “Mr. Glass” ou “Sr. Vidro”, devido a sua delicada condição de fraqueza nos ossos. Este será seu codinome de vilão.

O nome do herói é David Dunn (interpretado por Bruce Willis, trabalhando pela segunda vez de forma consecutiva com o diretor), ou seja, segue a tradição iniciada por Jerry Siegel no Superman, com os coadjuvantes Lois Lane, Lana Lang e Lex Luthor e continuada com Stan Lee na Marvel, com Peter Parker, Bruce Banner e Reed Richards.

Quando trabalha como segurança, David Dunn usa um uniforme azul e um boné vermelho, além disso, ele usa uma capa, uma capa de chuva. De qualquer forma é uma capa.

O primeiro gibi que Elijah Price ganha é um exemplar de Active Comics, com a logomarca
estilizada na logotipia da revista Action Comics, onde surgiu o Superman.

Elijah Price tem uma loja especializada chamada Edição Limitada e numa cena memorável encarna o Fanboy primordial ao tentar provar para um inocente pai que quer de presente ao filho de cinco anos uma página original de uma HQ desenhada a lápis, que aquele simples desenho não é um brinquedo, é arte. Típico comportamento de todos os leitores de quadrinhos.

O herói não é indestrutível como o título do filme sugere. Assim como todo super-herói que se preze ele tem uma fraqueza, a água. Se entrar numa piscina ele se afoga, se beber água muito rápido engasga. Aí está a justificativa para a capa de chuva onipresente.

David Dunn é o estereótipo do loser, um promissor astro de futebol americano que vira segurança e que passa por uma crise no casamento. Só uma pessoa tem confiança no pai, seu filho de oito anos, uma homenagem aos sidekicks, ou ajudantes de heróis, como Robin, Kid Flash, Bucky Barnes, etc.

No final o herói e o vilão se encontram e se revelam um para o outro, ou seja, a equação da existência do super-herói se completa, sempre existirá um vilão para o herói e vice-versa.

A maioria das pessoas pode ter achado o filme uma verdadeira porcaria, mas todo fã de quadrinhos que se preza, comprou uma cópia do DVD e guarda na sua estante junto a todas as famosas e milionárias adaptações de Superman, Batman, X-Men e Homem-Aranha.

Ficha Técnica: Unbreakable (2000) Direção e Roteiro: M. Night Shyamalan – Elenco: Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Robin Wright Penn, Spencer Treat Clark e Charlayne Woodard.

Imagens: Google.

domingo, 26 de abril de 2009

Falar bem, é chover no molhado.

É difícil encontrar alguma pessoa que não conheça a inesquecível melodia principal do filme Cantando na Chuva, um dos musicais clássicos de Hollywood. Perfeito em todos os sentidos, este musical apresenta uma variedade de temas, envoltos numa atmosfera gostosa de ironia e graça, com números musicais perfeitos e atuações espontâneas de todos os atores. Temos a impressão que os atores estão felizes fazendo aquele trabalho. Mas lendo sobre a história do filme, sabemos que as filmagens foram extenuantes e alguns atores precisaram passar na enfermaria em algumas ocasiões.

A grande sacada do filme foi mostrar um fato real que abalou a indústria cinematográfica no final da década de 20, a chegada do filme falado, de forma leve e divertida. Quando os filmes mudos foram substituídos pelos falados, muitos dos atores que eram celebridades nos mudos, não conseguiram se adaptar ao cinema falado. Seja por não ter uma voz muito boa, não terem uma boa dicção ou por não se adaptarem a forma de atuar que a nova tecnologia exigia. Todas essas dificuldades foram mostradas no filme.

Outra cena que chama atenção é a negação e falta de visão de alguns produtores durante uma festa, quando uma mostra de um filme sonorizado é exibida, prevendo o fracasso do cinema falado, dizendo que aquilo não passava de uma diversão barata. Isso aconteceu muitas vezes na história, quando surgiram os automóveis, a TV, os CD’s, DVD’s, etc. Todos que estavam no topo com a tecnologia anterior, ao invés de tentar assimilar o futuro, tentaram de todas as formas manterem a tecnologia anterior. Até que a pirataria digital chegou.

Voltando ao filme, temos uma variedade de números musicais excepcionais. Muito dessa excepcionalidade deve-se ao caráter perfeccionista de Gene Kelly, que ensaiava todos os números exaustivamente e chegou a dublar o sapateado de Debbie Reynolds em algumas cenas.

Quer assistir a um musical excelente, recomendo Cantando na Chuva. É apaixonante.

Ficha Técnica: Singin’in the Rain (1952) Direção: Stanley Donen e Gene Kelly – Roteiro: Betty Comden e Adolph Green – Elenco: Gene Kelly, Donald O’Connor, Debbie Reynolds, Jean Hagen, Millard Mitchell, Cyd Charisse, Douglas Fowley, Rita Moreno, Madge Blake, Kathleen Freeman, John Dodsworth, Judy Landon, King Donovan, Jimmie Thompson.

Fonte: Coleção Folha Clássicos do Cinema
Fotos: Google

sábado, 25 de abril de 2009

Rio Bravo.


Um filme do eterno caubói John Wayne, dirigido pelo excepcional Howard Hawks, com a participação do astro cantor Ricky Nelson, tendo Walter Brennan como o hilário assistente do xerife e com uma Angie Dickinson no auge da sua beleza, porém quem brilha durante o filme é o ex-escada (um genérico de Dedé) do comediante Jerry Lewis, o ator e cantor Dean Martin.

Neste western Martin exorciza o tipo galã que sempre fez e interpreta um pistoleiro alcoólatra que luta contra o vício, numa interpretação inspirada e chegando a ser tocante em alguns momentos. Não me arrisco a dizer que esta foi sua melhor interpretação, já que Martin teve uma carreira super vitoriosa no cinema, na TV e como cantor, principalmente depois de desfazer a parceria com Jerry Lewis.

Este filme, um dos clássicos do gênero, batizado no Brasil de “Onde Começa o Inferno”, mostra um xerife (John Wayne) de uma cidade no Texas, tendo que manter prisioneiro, um membro de uma das famílias ricas e poderosas da região, preso por assassinato. Obviamente que seu irmão e dezenas de capangas e assassinos irão tentar libertá-lo até o final do filme. Ao seu lado o xerife tem seu ajudante alcoólatra (Dean Martin) e um carcereiro velho e manco (Walter Brennan). No decorrer do filme consegue a ajuda do excelente pistoleiro, porém hesitante Colorado (Ricky Nelson). Para complicar ainda mais a situação do xerife aparece na cidade a belíssima Feathers (Angie Dickinson), que rouba o coração do xerife.

Apesar das 2h20 minutos de duração, este western é bem movimentado e mostra os heróis saindo de situações adversas quase o filme todo. Altamente recomendado.

Ficha Técnica:
Rio Bravo (1959) Direção: Howard Hawks – Roteiro: Jules Furthman e Leigh Brackett – Elenco: John Wayne, Dean Martin, Ricky Nelson, Angie Dickinson, Walter Brennan e Ward Bond.


Fonte: Coleção Cinemateca Veja.
Imagens: Google.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Estranhos num Trem.

Dois sujeitos se encontram num trem que viaja pelos Estados Unidos na década de 50. Num roçar de sapatos, os dois começam uma conversa que descamba para um plano maluco elaborado por um deles que acabaria com os problemas dos dois, porém culminaria em dois assassinatos. Esta é a premissa básica do filme Pacto Sinistro, dirigido pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock.

E quem assistiu a este filme entendeu perfeitamente porque o rotundo cineasta inglês é considerado o mestre desta categoria. Desde a cena do assassinato ocorrido no parque de diversões até o final apoteótico no carrossel, vemos as marcas registradas do mestre, um apuro visual, inusitados ângulos de câmera e principalmente o alongamento de cenas que geram no expectador aquela angústia em saber seu desfecho. A sequência do jogo de tênis é fenomenal.

Apesar de ser um filme antigo, em preto e branco, com algumas situações insólitas para os dias atuais, como os cúmplices falarem ao telefone a polícia não monitorar, além e um efeito especial mambembe no final, mas que está de acordo com a tecnologia disponível na época, e isso temos que levar sempre em consideração, Pacto Sinistro está longe de ser datado. É um filme que nunca ficará velho e deveria ser revisto por muitos cineastas atuais que desperdiçam dinheiro criando filmes medonhos.

Ficha técnica: Strangers on a Train (1951) Direção: Alfred Hitchcock - Roteiro: Raymond Chandler e Czenzi Ormonde – Elenco: Farley Granger, Ruth Roman, Robert Walker, Leo G. Carroll, Patricia Hitchcock, Kasey Rogers (Laura Elliott), Marion Lorne, Jonathan Hale, Howard St. John e Robert Gist.

Fonte: Coleção Folha Clássicos do Cinema
Imagens: Google.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Perdido, Heróico e Condenado.


Acabei de assistir a terceira temporada de Lost e continuamos todos perdidos. Eu sei, eu sei, isso é assunto velho porque a a quinta temporada está sendo exibida na TV a Cabo e a quarta temporada passou este ano na Rede "Grobo", mas fazer o que? Eu sou pobre para caramba e só consegui assistir agora.

A temporada começa meio devagar, mas vai esquentando depois do sétimo episódio, quando ficamos sabendo mais alguma coisa sobre os outros. Aliás, nesta temporada, ficamos sabendo que a Sun não é santinha, que o Desmond pode ver o futuro, que dois personagens principais morreram, como Locke ficou paralítico, como Benjamin Linus foi parar na ilha e se tornou líder dos outros e principalmente, que o Rodrigo Santoro só participou desta temporada porque tinha fotos comprometedoras dos produtores, que foram resgatadas e ele foi morto logo depois, no episódio quatorze.

Para os aficionados em quadrinhos, não deixem de assistir o oitavo episódio, Flashes Before Your Eyes. Tem muitas similaridades com o capítulo cinco de Watchmen, a seminal obra de Alan Moore e Dave Gibbons, que virou filme recentemente e foi relançada em março em duas versões, uma mais requenguela para os pobres e outra luxuosa para os mais abastados, pela Editora Panini Comics.

Enfim, estou louco para ver a quarta temporada, porque o último episódio termina daquele jeito que deixa a gente p. da vida.

Assisti também a primeira temporada de Heroes. Muito legal, principalmente pelo delicioso personagem de Masi Oka, Hiro Nakamura, o verdadeiro herói da história toda, tanto pela pureza de espírito, quanto pela coragem adquirida nos momentos decisivos.

O único defeito da série e que ela resolve todas as pontas soltas deixadas durante os 23 episódios e não gera um grande suspense para a segunda temporada. Existem algumas pontas soltas, porém não são tão impactantes quanto as de Lost.

Outra série que acompanhei e pela qual estou louco para continuar assistindo é Prison Break. Tive a felicidade de assistir em DVD as duas primeiras temporadas, transmitidas de madrugada pela Rede Globo neste ano. É uma série muito inteligente, bem produzida, com personagens carismáticos e que parecia ter um mote frágil. Pense bem, um cara comete um crime, somente para entrar na prisão com um plano para libertar seu irmão condenado a morte. Na cabeça de algum produtor mequetrefe, teria durado apenas uma temporada, mas a história é extrapolada na segunda temporada e promete novas revelações na terceira.

A locadora me aguarda, porque TV a cabo é igual aquele filme que o Tom Cruise estrelou com a Nicole Kidman, um sonho distante.



Imagens: Google.