Nunca fui muito fã de documentários, isso não quer dizer que nunca os tenha assistido, pelo contrário, alguns são melhores que muitos blockbuster’s que vemos por aí. Um exemplo é o filme “Super Size Me” de 2004, que aqui no Brasil saiu com o subtítulo “A Dieta do Palhaço”. O cineasta Morgan Spurlock propôs um desafio, comer trinta dias seguidos somente no McDonald’s, três refeições diárias, inclusive café da manhã, e verificar o que acontece com a sua saúde. Paralelamente ele traça um perfil da obesidade nos EUA, considerada uma epidemia no país do fast food. Com muita ironia e sarcasmo, Spurlock quase morre tentando provar sua tese, a qual todo mundo já conhece, os fast foods são responsáveis pela obesidade de muitos dos cidadãos norte-americanos.
Muitos criticaram a opção de Spurlock pelo tema que a maioria da população conhece, porém diferente dos documentaristas polêmicos, estilo Michael Moore, ele sente na carne o sofrimento que este tipo de alimentação pode causar.
Assistindo ao CQC – Custe o que Custar desta semana (não deixe de entrar em http://www.cqcnocongresso.com.br/), vi um Super Size Me ao contrário. O apresentador Rafinha Bastos tentou viver um mês com o que é comumente chamado de cesta básica, ou seja, a quantidade de alimento que um salário mínimo consegue comprar para sustento de uma família inteira.
Enquanto o documentarista americano, engordou, teve taxas de colesterol elevadas, problemas no fígado, coração e rins, o nosso bravo brasileiro, perdeu 8 quilos, teve insônia, dores de cabeça e quase desmaiou várias vezes.
Os dois sofreram na pele o que todos sabem de cor, comer um mês no McDonald’s e viver com o que um salário mínimo pode comprar não faz bem para a saúde. A diferença é que no primeiro caso, a pessoa tem a opção de comer menos e no segundo a pessoa muitas vezes não tem a opção de comer mais.
Pelo menos passar privações pode gerar algumas conseqüências desagradáveis, mas comer demais comidas que não são saudáveis pode matar mais rápido. O ideal seria a distribuição equilibrada de toda essa alimentação para todos os habitantes do mundo. O que vemos é muita gente com muitas opções no hemisfério norte, enquanto que no sul, famílias morrem de fome e crianças crescem subnutridas, comprometendo seu futuro e o do seu país. Por isso projetos como o Renda Mínima e o Bolsa Família, que conciliam alimentação e educação são muito importantes. É uma pena que nem os beneficiados e nem os benfeitores estão preparados para usufruir dos resultados, vide a quantidade de escândalos que sempre rondam a distribuição destes recursos.
Muitos criticaram a opção de Spurlock pelo tema que a maioria da população conhece, porém diferente dos documentaristas polêmicos, estilo Michael Moore, ele sente na carne o sofrimento que este tipo de alimentação pode causar.
Assistindo ao CQC – Custe o que Custar desta semana (não deixe de entrar em http://www.cqcnocongresso.com.br/), vi um Super Size Me ao contrário. O apresentador Rafinha Bastos tentou viver um mês com o que é comumente chamado de cesta básica, ou seja, a quantidade de alimento que um salário mínimo consegue comprar para sustento de uma família inteira.
Enquanto o documentarista americano, engordou, teve taxas de colesterol elevadas, problemas no fígado, coração e rins, o nosso bravo brasileiro, perdeu 8 quilos, teve insônia, dores de cabeça e quase desmaiou várias vezes.
Os dois sofreram na pele o que todos sabem de cor, comer um mês no McDonald’s e viver com o que um salário mínimo pode comprar não faz bem para a saúde. A diferença é que no primeiro caso, a pessoa tem a opção de comer menos e no segundo a pessoa muitas vezes não tem a opção de comer mais.
Pelo menos passar privações pode gerar algumas conseqüências desagradáveis, mas comer demais comidas que não são saudáveis pode matar mais rápido. O ideal seria a distribuição equilibrada de toda essa alimentação para todos os habitantes do mundo. O que vemos é muita gente com muitas opções no hemisfério norte, enquanto que no sul, famílias morrem de fome e crianças crescem subnutridas, comprometendo seu futuro e o do seu país. Por isso projetos como o Renda Mínima e o Bolsa Família, que conciliam alimentação e educação são muito importantes. É uma pena que nem os beneficiados e nem os benfeitores estão preparados para usufruir dos resultados, vide a quantidade de escândalos que sempre rondam a distribuição destes recursos.